Jesus começou a sentir medo e angústia (Mc 14,33)
I
–2 Ó meu Deus, escutai minha prece, *
não fujais desta minha oração!
–3 Dignai-vos me ouvir, respondei-me: *
a angústia me faz delirar!
não fujais desta minha oração!
–3 Dignai-vos me ouvir, respondei-me: *
a angústia me faz delirar!
–4 Ao clamor do inimigo estremeço, *
e ao grito dos ímpios eu tremo.– Sobre mim muitos males derramam, *
contra mim furiosos investem.
e ao grito dos ímpios eu tremo.– Sobre mim muitos males derramam, *
contra mim furiosos investem.
–5 Meu coração dentro em mim se angustia, *
e os terrores da morte me abatem;
–6 o temor e o tremor me penetram, *
o pavor me envolve e deprime!
e os terrores da morte me abatem;
–6 o temor e o tremor me penetram, *
o pavor me envolve e deprime!
=7 É por isso que eu digo na angústia: †
Quem me dera ter asas de pomba *
e voar para achar um descanso!
–8 Fugiria, então, para longe, *
e me iria esconder no deserto.
Quem me dera ter asas de pomba *
e voar para achar um descanso!
–8 Fugiria, então, para longe, *
e me iria esconder no deserto.
Ant. Ó meu Deus, escutai minha prece,
ao clamor do inimigo estremeço!
ao clamor do inimigo estremeço!
Ant. 2 O Senhor haverá de libertar-nos
da mão do inimigo traiçoeiro.
da mão do inimigo traiçoeiro.
II
– 9 Acharia depressa um refúgio *
contra o vento, a procela, o tufão.
=10 Ó Senhor, confundi as más línguas; †
dispersai-as, porque na cidade *
só se vê violência e discórdia!
contra o vento, a procela, o tufão.
=10 Ó Senhor, confundi as más línguas; †
dispersai-as, porque na cidade *
só se vê violência e discórdia!
=11 Dia e noite circundam seus muros, †
12 dentro dela há maldades e crimes, *
a injustiça, a opressão moram nela!– Violência, imposturas e fraudes *
já não deixam suas ruas e praças.
12 dentro dela há maldades e crimes, *
a injustiça, a opressão moram nela!– Violência, imposturas e fraudes *
já não deixam suas ruas e praças.
–13 Se o inimigo viesse insultar-me, *
poderia aceitar certamente;– se contra mim investisse o inimigo, *
poderia, talvez, esconder-me.
poderia aceitar certamente;– se contra mim investisse o inimigo, *
poderia, talvez, esconder-me.
–14 Mas és tu, companheiro e amigo, *
tu, meu íntimo e meu familiar,
–15 com quem tive agradável convívio *
com o povo, indo à casa de Deus!
tu, meu íntimo e meu familiar,
–15 com quem tive agradável convívio *
com o povo, indo à casa de Deus!
Ant. O Senhor haverá de libertar-nos
da mão do inimigo traiçoeiro.
da mão do inimigo traiçoeiro.
Ant. 3 Lança sobre o Senhor teus cuidados,
porque ele há de ser teu sustento.
porque ele há de ser teu sustento.
III
–17 Eu, porém, clamo a Deus em meu pranto, *
e o Senhor me haverá de salvar!
–18 Desde a tarde, à manhã, ao meio-dia, *
faço ouvir meu lamento e gemido.
e o Senhor me haverá de salvar!
–18 Desde a tarde, à manhã, ao meio-dia, *
faço ouvir meu lamento e gemido.
–19 O Senhor há de ouvir minha voz, *
libertando a minh’alma na paz,– derrotando os meus agressores, *
porque muitos estão contra mim!
libertando a minh’alma na paz,– derrotando os meus agressores, *
porque muitos estão contra mim!
–20 Deus me ouve e haverá de humilhá-los, *
porque é Rei e Senhor desde sempre.– Para os ímpios não há conversão, *
pois não temem a Deus, o Senhor.
porque é Rei e Senhor desde sempre.– Para os ímpios não há conversão, *
pois não temem a Deus, o Senhor.
–21 Erguem a mão contra os próprios amigos, *
violando os seus compromissos;
–22 sua boca está cheia de unção, *
mas o seu coração traz a guerra;– suas palavras mais brandas que o óleo, *
na verdade, porém, são punhais.
violando os seus compromissos;
–22 sua boca está cheia de unção, *
mas o seu coração traz a guerra;– suas palavras mais brandas que o óleo, *
na verdade, porém, são punhais.
–23 Lança sobre o Senhor teus cuidados, *
porque ele há de ser teu sustento,– e jamais ele irá permitir *
que o justo para sempre vacile!
porque ele há de ser teu sustento,– e jamais ele irá permitir *
que o justo para sempre vacile!
–24 Vós, porém, ó Senhor, os lançais *
no abismo e na cova da morte.
– Assassinos e homens de fraude *
não verão a metade da vida.– Quanto a mim, ó Senhor, ao contrário: *
ponho em vós toda a minha esperança!
no abismo e na cova da morte.
– Assassinos e homens de fraude *
não verão a metade da vida.– Quanto a mim, ó Senhor, ao contrário: *
ponho em vós toda a minha esperança!
Ant. Lança sobre o Senhor teus cuidados,
porque ele há de ser teu sustento.
porque ele há de ser teu sustento.
V. Voltai ao Senhor vosso Deus.
R. Ele é bom, compassivo e clemente!
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